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Andredecovipp
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Seg Jul 13, 2020 11:51 pm
REGULAMENTO GRAMATICAL POLICIAL DA POLÍCIA DIH ®



O Regulamento Gramatical Policial (RGP) foi idealizado para solucionar e/ou nortear os policiais que demonstram hesitações, nas quais competem os campos linguísticos e gramaticais da Língua Portuguesa.



Este documento é composto pelos seguintes tópicos:




Ortografia;



Acentuação gráfica;



Pontuação;



Classes gramaticais;



Concordância;



Regência;



Colocação pronominal;



Crase.




Ortografia



Ortografia é uma palavra de origem grega: orthos = correto, graphia = escrita. Ortografia é a maneira correta de transcrever as palavras por meio da escrita.


1. Alfabeto


O alfabeto da língua portuguesa é composto de 26 letras: (a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y, z).



A letra H é usada no princípio de algumas palavras (haver, hélice, hipopótamo) e no início ou final de certas interjeições (ah!, hã?, hem?, oh!, push!).



No interior da palavra, o H é empregado em dois casos:



a) quando faz parte dos dígrafos ch, lh, nh:

chaveiro, malha, manhã;



b) com palavras compostas:

anti-herói, anti-higiênico, anti-horário, pré-helênico, pré-histórico, pré-humano.



2. Emprego do K, do W e do Y



O K é empregado:



a) em abreviaturas:

kit. = kitchenette, kl = quilolitro, K.O. = nocaute;



b) em símbolos:

kg = quilograma, km = quilômetro, Kr = criptônio;



c) em palavras estrangeiras:

karaokê, kart, kilt;



d) em derivados portugueses de nomes próprios estrangeiros:

kantismo, kardecista, kepleriano;



e) em nomes próprios estrangeiros:

Kant, Kardec, Kepler.



O W é empregado:



a) em abreviaturas:
W = Oeste, w.c. = water closet, WNY = Oés-noroeste;



b) em símbolos:

W = tungstênio, Wb = weber, Wh = watt-hora;



c) em palavras estrangeiras:

walkie-talkie, watt, windsurfe;



d) em derivados portugueses de nomes próprios estrangeiros:

wagneriano, weberiano, wesphakense;



e) em nomes próprios estrangeiros:

Wagner, Weber, Westphalen.



O Y é empregado:



a) em símbolos:

Y = ítrio, Yb = itérbio, yd = jarda;



b) em palavras estrangeiras:

yagi = antena de ondas curtas;

yang = no taoismo, o princípio masculino, ativo, celeste, penetrante, quente e luminoso;

yearling = animal puro-sangue entre um e dois anos de idade;



c) em derivados portugueses de nomes próprios estrangeiros:

byronismo, hollywoodiano, taylorismo;



d) em nomes próprios estrangeiros:

Bryon, Hollywood, Taylor.



3. Emprego do dígrafo SC



O SC é sempre empregado em palavras de origem latina que vieram já formadas para o vernáculo: ascensão, consciência, cônscio, crescer, descer, discípulo, imprescindível, entre outras.



4. Emprego do S e do Z



Emprega-se S:



a) nos monossílabos:

ás, bis, gás, mês, pus, rês, trás (= atrás), tris (= voz imitativa de algo que se parte, principalmente vidro), xis etc.;



b) nas palavras oxítonas:

aliás, anis, atrás, através, convés, freguês, país, retrós, revés etc.;



c) nos seguintes nomes de pessoas:

Assis, Brás, Dinis, Garcês, Inês, Isabel, Luís, Luísa, Queirós, Resende, Sousa, Teresa, Teresinha, Tomás etc.;



d) nos adjetivos pátrios em -ês:

francês, holandês, inglês, irlandês, japonês, português, ruandês, surinamês etc.;



e) em formas do verbo pôr e querer e seus compostos:

pus, pusera, quis, quisera, quisesse, compusera etc.;



f) nos adjetivos que contêm o sufixo -oso:

bondoso, cavernoso, escandaloso, estrondoso, famoso, furioso, glorioso etc.;

g) nos substantivos cujos verbos correspondentes apresentam o sufixo -ender:

defesa (defender), despesa (despender), empresa (empreender), surpresa (surpreender) etc.;



h) nos substantivos femininos que indicam títulos nobiliários e funções diplomáticas ou religiosas:

baronesa, duquesa, marquesa, princesa, consulesa, prioresa etc.;



i) em muitos outros vocábulos:

análise, básico, casa, framboesa, glosa, mesa, obeso, pesado etc.



Emprega-se Z:



a) nos monossílabos:

dez, fez, giz, noz, paz, riz, tez, triz, vez, voz etc.;



b) nos derivados em -zal, -zão, -zeiro, -zinho, -zito:

bambuzal, cafezal, cajazeiro, cajuzeiro, irmãozinho, florzinha, homenzação etc.;



c) nos substantivos abstratos em -eza derivados de adjetivos que indicam qualidade física ou moral:

beleza (de belo), dureza (de duro), franqueza (de franco), largueza (de largo) etc.;



d) nos derivados de palavras terminadas em Z:

cruzar, cruzeiro, cruzeta (de cruz), enraizar, enraizado, enraizamento (de raiz) etc.;



e) em muitos outros vocábulos:

azar, azeite, azulejo, bazar, buzina, capuz, cozinha etc.



5. Emprego do J



Grafam-se com J:



a) as palavras de origem indígena, africana ou de formação popular:

ajeru, cafajeste, canjebrina, canjerê, canjica, jeca, jiboia, etc.;



b) todas as formas do verbo em -jar:

arranjar (arranje, arranjei, arranjemos), viajar (viajei, viajem, viajemos) etc.;





c) os derivados de substantivos terminados em -ja:

esponjar, esponjeira, esponjinha, esponjoso (de esponja); granjaria, granjear, granjeiro (de granja) etc.;



d) muitos outros vocábulos:

ajeitar, alfanje, desajeitado, injeção, injetar, jeito etc.



6. Emprego de porque, porquê, por que e por quê



Emprega-se porque (= conjunção) em substituição a visto que ou por causa de que:

Canto porque me sinto feliz e minha vida está ótima. (= visto que)
Bebe-se muito no inverno russo, porque se tem muito frio. (= por causa de que)



Emprega-se porquê (= substantivo) em substituição a causa, motivo, razão:

Todos choravam muito e ninguém dizia o porquê. (= a causa ou o motivo)

Gostaríamos de saber os porquês de sua mudança repentina. (= as razões)



Emprega-se por que (= preposição por e pronome relativo que) em substituição a pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais:

Era íngreme e pedregosa a trilha por que seguira. (= pela qual)

Disseram que os trens por que vamos viajar são vagarosos e barulhentos. (= pelos quais)



Emprega-se por que (= preposição por e pronome interrogativo que) em orações interrogativas diretas:

Por que você não foi ao cinema?
Por que eles se atrasaram?



Emprega-se por quê (= preposição por e pronome interrogativo quê) ao final de uma oração interrogativa:

Estou atônito! Você fez aquilo por quê?

Fizemos tudo como fora combinado, mas mesmo assim ela não ficou satisfeita; por quê?



7. Emprego de a, à, ah! e há



Emprega-se a (= artigo definido feminino) diante de nomes femininos no singular:

Ela tem a saúde, a firmeza e a força de uma garota de vinte anos.

Lá se vai a bela rosa vermelha entre os dedos de Esmeralda.




Emprega-se a (= pronome oblíquo, 3.ª pessoa, singular, feminino) em substituição a um nome feminino no singular:

Você a levou ao cinema ontem.

Ele não pôde atendê-la com vagar.



Emprega-se a (= pronome demonstrativo feminino) em substituição a aquela:

Esta camisa é a que Maria me deu no Natal. (= aquela)

Esta foto não é a que tiramos em Paris? (= aquela)



Emprega-se a (= preposição) a fim de exprimir diversas relações entre palavras:

Ele aludiu igualmente a Pedro e Juliana.

Maurício é um homem temente a Deus.



Emprega-se à (= contração da preposição a com o artigo a) diante de um nome feminino que admite preposição + artigo:

Vou à casa de meus pais no próximo fim de semana.

Ele entregou os documentos à mulher de Ricardo.



Emprega-se à (contração da preposição a com o pronome demonstrativo a) em substituição a àquela:

Esta gravura é semelhante à que lhe dei. (= àquela)
Na sua carta, Luísa compara a dor de agora à que sentiu quando ficou viúva.

(= àquela)



Emprega-se ah! (= interjeição) no início da oração quando se deseja exprimir admiração, alegria, tristeza, ironia, dúvida etc. e, às vezes, enfaticamente, para dar mais força e realce às palavras a que se junta:

Ah! Que beleza de garota. Estou doido por ela!

Ah! Se eu soubesse de toda a verdade, teria tomado uma decisão diferente.



Emprega-se há (verbo haver) em substituição a existe, existem e faz:

Há um pouco de sopa de legumes na geladeira. (= existe)

Eduardo disse que há algumas pessoas a minha espera. (= existem)

Eles partiram há duas horas. (= faz)

Há dias que não vemos o sol brilhar. (= faz)



Acentuação gráfica



A acentuação gráfica consiste na aplicação de certos símbolos escritos sobre determinadas letras, para representar o que foi estipulado pelas regras de acentuação do idioma. De modo geral, estes acentos são usados para ajudar a fala da pronúncia de palavras que fogem do padrão prosódico mais comum.



Regras de acentuação



Oxítonas



1. São assinaladas com acento agudo as palavras oxítonas que terminam em a, e e o abertos, e com acento circunflexo as que terminam em e e o fechados, seguidos ou não de s:



a - já, cajá, vatapá



as - ás, ananás, mafuás



e - fé, café, jacaré



es - pés, pajés, pontapés



o - pó, cipó, mocotó,



os - nós, sós, retrós



e - crê, dendê, vê



es - freguês, inglês, lês



o - avô, bordô, metrô



os - bisavôs, borderôs, propôs



2. Acentuam-se sempre as oxítonas de duas ou mais sílabas terminadas em -em e -ens:

alguém, armazém, também, conténs, parabéns, vinténs.



Paroxítonas



Assinalam-se com acento agudo ou circunflexo as paroxítonas terminadas em:



i - dândi, júri, táxi



is - lápis, tênis, Clóvis



ã/ãs - ímã, órfã, ímãs



ão/ãos - bênção, órfão, órgãos



us - bônus, ônus, vírus



l - amável, fácil, imóvel



um/uns - álbum, médium, álbuns



n - albúmen, hífen, Nílton



ps - bíceps, fórceps, tríceps



r - César, mártir, revólver



x - fênix, látex, tórax



Proparoxítonas:



Todas as proparoxítonas são acentuadas graficamente:

abóbora, bússola, cântaro, dúvida, líquido, mérito, nórdico, política, relâmpago, têmpora etc.



Pontuação



Há certos recursos da linguagem - pausa, melodia, entonação e, até mesmo, silêncio - que só estão presentes na oralidade. Na linguagem escrita, para substituir tais recursos, usamos os sinais de pontuação. Estes são os também usados para destacar palavras, expressões ou orações e esclarecer o sentido de frases, a fim de dissipar qualquer tipo de ambiguidade.



Emprego dos sinais de pontuação



1. Vírgula



Emprega-se a vírgula (uma breve pausa):



a) para separar os elementos mencionados numa relação:

A nossa empresa está contratando engenheiros, economistas, analistas de sistemas e secretárias.

O apartamento tem três quartos, sala de visitas, sala de jantar, área de serviço e dois banheiros.



b) para isolar o vocativo:

Cristina, desligue já esse telefone!
Por favor, Ricardo, venha até o meu gabinete.



c) para isolar o aposto:

Dona Sílvia, aquela mexeriqueira do quarto andar, ficou presa no elevador.

Rafael, o gênio da pintura italiana, nasceu em Urbino.



d) para isolar palavras e expressões explicativas (a saber, por exemplo, isto é, ou melhor, aliás, além disso etc.);

Gastamos R$ 50.000,00 na reforma do apartamento, isto é, tudo o que tínhamos economizado durante anos.

Eles viajaram para a América do Norte, aliás, para o Canadá.



e) para isolar o adjunto adverbial antecipado:

Lá no sertão, as noites são escuras e perigosas.

Ontem à noite, fomos todos jantar fora.



f) para isolar elementos repetidos:

O palácio, o palácio está destruído.

Estão todos cansados, cansados de dar dó!



g) para isolar, nas datas, o nome do lugar:

São Paulo, 22 de maio de 1995.

Roma, 13 de dezembro de 1995.



h) para isolar os adjuntos adverbiais:

A multidão foi, aos poucos, avançando para o palácio.

Os candidatos serão atendidos, das sete às onze, pelo próprio gerente.

i) para isolar as orações coordenadas, exceto as introduzidas pela conjunção e:

Ele já enganou várias pessoas, logo não é digno de confiança.

Não compareci ao trabalho ontem, pois estava doente.



j) para indicar a elipse de um elemento da oração:

Foi um grande escândalo. Às vezes gritava; outras, estrebuchava como um animal.

Não se sabe ao certo. Paulo diz que ela tem trinta anos; a irmã, que tem quarenta.



k) para separar o paralelismo de provérbios:

Ladrão de tostão, ladrão de milhão.

Ouvir cantar o galo, sem saber onde.



l) após a saudação em correspondência (social e comercial);

Com muito amor,

Respeitosamente,



m) para isolar as orações adjetivas explicativas:

Marina, que é uma criatura maldosa, “puxou o tapete” de Juliana lá no trabalho.

Vidas Secas, que é um romance contemporâneo, foi escrito por Graciliano Ramos.



n) para isolar orações intercaladas:

Não lhe posso garantir nada, respondi secamente.

O filme, disse ele, é fantástico.



2. Ponto



Emprega-se o ponto, basicamente, para indicar o término de uma frase declarativa de um período simples ou composto:



Desejo-lhe uma feliz viagem.

A casa, quase sempre fechada, parecia abandonada, no entanto tudo no seu interior era conservado com primor.



O ponto é também usado em quase todas as abreviaturas, por exemplo:

fev. = fevereiro, hab. = habitante, rod. = rodovia.



O ponto que é empregado para encerrar um texto escrito recebe o nome de ponto-final.



3. Ponto e vírgula



Utiliza-se o ponto e vírgula para assinalar uma pausa maior do que a da vírgula, é praticamente uma pausa intermediária entre o ponto e a vírgula.

Geralmente, emprega-se o ponto e vírgula para:



a) separar orações coordenadas que tenham um certo sentido ou aquelas que já apresentam separação por vírgula:

Criança, foi uma garota sapeca; moça, era inteligente e alegre; agora, mulher madura, tornou-se uma doidivanas.



b) separar os vários itens de uma enumeração:

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de ideias e de concepções, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

IV - gratuidade do ensino em estabelecimentos oficiais;

………

(Constituição da República Federativa do Brasil)



4. Dois-pontos



Os dois-pontos são empregados para:



a) uma enumeração:

… Rubião recordou a sua entrada no escritório do Camacho, o modo por que falou: e daí tornou atrás, ao próprio alto. Estirado no gabinete, evocou a cena: o menino, o carro, os cavalos, o grito, o salto que deu, levado de um ímpeto irresistível…



(Machado de Assis)



b) uma citação:

Visto que ela nada declarasse, o marido indagou:

- Afinal, o que houve?



c) um esclarecimento:

Joana conseguira enfim realizar seu desejo maior: seduzir Pedro. Não porque o amasse, mas para magoar Lucila.



5. Ponto de interrogação



O ponto de interrogação é empregado para indicar uma pergunta direta, ainda que esta não exija resposta:

O criado pediu licença para entrar:

- O senhor não precisa de mim?

- Não, obrigado. A que horas janta-se?

- Às cinco, se o senhor não der outra ordem.

- Bem.

- O senhor sai a passeio depois do jantar? De carro ou a cavalo?

- Não.

(José de Alencar)



6. Ponto de exclamação



O ponto de exclamação é empregado para marcar o fim de qualquer enunciado com entonação exclamativa, que normalmente exprime admiração, surpresa, assombro, indignação etc.



- Viva o meu príncipe! Sim, senhor… Eis aqui um comedouro muito compreensível e muito repousante, Jacinto!

- Então janta, homem!



(Eça de Queirós)



7. Reticências



As reticências são empregadas para:



a) assinar interrupção do pensamento:

- Bem; eu retiro-me, que sou prudente. Levo a consciência de que fiz o meu dever. Mas o mundo saberá…

(Júlio Dinis)



b) indicar passos que são suprimidos de um texto:

O primeiro e crucial problema de linguística geral que Saussure focalizou dizia respeito à natureza da linguagem. Encarava-a como um sistema de signos… Considerava a linguística, portanto, com um aspecto de uma ciência mais geral, a ciência dos signos…



(Mattoso Camara Jr.)



c) marcar aumento de emoção:

As palavras únicas de Teresa, em resposta àquela carta, significativa da turvação do infeliz, foram estas: “Morrerei, Simão, morrerei. Perdoa tu ao meu destino… Perdi-te… Bem sabes que sorte eu queria dar-te… e morro, porque não posso, nem poderei jamais resgatar-te.



(Camilo Castelo Branco)



8. Aspas



As aspas são empregadas:



a) antes e depois de citações textuais:

Roulet afirma que “o gramático deveria descrever a língua em uso em nossa época, pois é dela que os alunos necessitam para a comunicação quotidiana”.



b) para assinalar estrangeirismos, neologismos, gírias e expressões populares ou vulgares:

O “lobby” para que se mantenha a autorização de importação de pneus usados no Brasil está cada vez mais descarado.

(Veja)



c) para realçar uma palavra ou expressão:

Ele reagiu impulsivamente e lhe deu um “não” sonoro.



9. Travessão



Emprega-se o travessão para:



a) indicar a mudança de interlocutor no diálogo:

- Que gente é aquela, seu Alberto?

- São japoneses.

- Japoneses? E… é gente como nós?

- É. O Japão é um grande país. A única diferença é que eles são amarelos.

- Mas, então não são índios?



(Ferreira de Castro)



b) colocar em relevo certas palavras ou expressões:

Maria José sempre muito generosa - sem ser artificial ou piegas - a perdoou sem restrições.



c) substituir a vírgula ou os dois-pontos:

Cruel, obscena, egoísta, imoral, indômita, eternamente selvagem, a arte é a superioridade humana - acima dos preceitos que se combatem, acima das religiões que passam, acima da ciência que se corrige; embriaga como a orgia e como o êxtase.

(Raul Pompeia)



10. Parênteses



Os parênteses são empregados para:



a) destacar num texto qualquer explicação ou comentário:

Todo signo linguístico é formado de duas partes associadas e inseparáveis, isto é, o significante (unidade formada pela sucessão de fonemas) e o significado (conceito ou ideia).



b) incluir dados informativos sobre bibliografia (autor, ano de publicação, página etc.):

Mattoso Camara Jr. (1977) afirma que, às vezes, os preceitos da gramática e os registros dos dicionários são discutíveis: consideram erro o que já poderia ser admitido e aceitam o que poderia, de preferência, ser posto de lado.



c) indicar marcações cênicas numa peça de teatro:

Abelardo I - Que fim levou o americano?

João - Decerto caiu no copo de uísque!

Abelardo I - Vou salvá-lo. Até já!

(Oswald de Andrade)



d) isolar orações intercaladas com verbos declarativos, em substituição à vírgula e aos travessões:

Afirma-se (não se prova) que é muito comum o recebimento de propina para que os carros apreendidos sejam liberados sem o recolhimento das multas.



11. Asterisco



O asterisco é apenas um recurso empregado para



a) remissão a uma nota no pé da página ou no fim de um capítulo de um livro:

Ao analisarmos as palavras sorveteria, sapataria, confeitaria, leiteria e muitas outras que contêm o morfema preso* -aria e seu alomorfe -eria, chegamos à conclusão de que este afixo está ligado a estabelecimento comercial. Em alguns contextos pode indicar atividades, como em: bruxaria, gritaria, patifaria etc.

b) substituição de um nome próprio que não se deseja mencionar:

O dr* afirmou que a causa da infecção hospitalar na Casa de Saúde Municipal está ligada à falta de produtos adequados para assepsia.



Classes gramaticais



As classes de palavras ou classes gramaticais são dez: substantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo, numeral, preposição, conjunção, interjeição e advérbio.



Essas categorias são divididas em:



a) Palavras variáveis - aquelas que variam em gênero e número: substantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo e numeral.



b) Palavras invariáveis - as que não variam: preposição, conjunção, interjeição e advérbio.



Substantivo

É a palavra que nomeia os seres em geral, desde objetos, fenômenos, lugares, qualidades, ações, dentre outros, tais como: Ana, Brasil, beleza.



Verbo

É a palavra que indica ações, estado ou fenômeno da natureza, tais como: existir, sou, chovendo.



Adjetivo

É a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos substantivos, tais como: feliz, superinteressante, amável.



Pronome

É a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando a relação das pessoas do discurso, tais como: eu, contigo, aquele.



Artigo

É a palavra que antecede o substantivo, tais como: o, as, uns, uma.



Numeral

É a palavra que indica a posição ou o número de elementos, tais como: um, primeiro, dezenas.



Preposição

É a palavra que liga dois elementos da oração, tais como: a, após, para.



Conjunção

É a palavra que liga dois termos ou duas orações de mesmo valor gramatical, tais como: mas, portanto, conforme.



Interjeição

É a palavra que exprime emoções e sentimentos, tais como: Olá!, Viva!, Psiu!.



Advérbio

É a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, exprimindo circunstâncias de tempo, modo, intensidade, entre outros, tais como: melhor, demais, ali.



Concordância



Concordância é a harmonização (ou correspondência) de flexão entre termos de uma frase.

Há dois tipos de concordância: verbal e nominal. Na concordância verbal, o verbo concorda com o seu sujeito em número e pessoa. Já na concordância nominal, os determinantes (artigo, pronome, numeral e adjetivo) concordam em gênero e número com o determinado (substantivo).



Concordância verbal



1. Sujeito simples



a) O verbo concorda com o sujeito (claro ou oculto) em número e pessoa:

Nina chegou de mansinho e lhe deu um beijo.

Os metalúrgicos estão novamente em greve.



2. Sujeito composto



Se o sujeito for composto, o verbo irá para o plural:

Nina e Carol chegaram de mansinho e lhe deram um beijo.



É importante notar que, quanto à pessoa, o verbo irá:



a) para a 1.ª pessoa do plural, se houver entre os sujeitos um que seja da 1.ª pessoa:

Apenas José e eu protestamos contra a injustiça do diretor.

Tu e eu seremos os escolhidos.



b) para a 2.ª pessoa do plural, se houver os sujeitos tu e vós e nenhum sujeito da 1.ª pessoa:

Certamente tu e teu marido tereis a justiça divina.

Vós e aquela pobre mulher recebereis a assistência do nosso médico.



c) para a 3.ª pessoa do plural, sempre que os sujeitos forem da 3.ª pessoa:

Laurinda e as crianças da creche foram ao zoológico.



Concordância nominal



Regra geral



Os determinantes (artigo, pronome, numeral e adjetivo) devem concordar com o substantivo a que se referem em gênero e número:



1. Adjetivo anteposto



a) o adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo mais próximo:

Vimos belos quadros e esculturas no Museu de Arte Moderna.

Nina comprou boas frutas e legumes no mercado.



2. Adjetivo posposto



Com o adjetivo posposto há dois tipos de concordância:



a) o adjetivo concorda com o substantivo mais próximo:

Ele comprou uma camisa e um blazer branco.

Ele comprou um blazer uma camisa branca.



b) o adjetivo vai para o plural, prevalecendo o masculino se os gêneros forem diferentes:

Ele comprou uma camisa e um blazer brancos.

Ele comprou um blazer e uma camisa brancos.





3. Adjetivo predicativo de sujeito composto



Com o adjetivo predicativo de sujeito composto aplicam-se, na maioria dos casos, as mesmas regras de concordância estabelecidas anteriormente. Assim:



a) se os substantivos (sujeitos) são do mesmo gênero, o adjetivo assumirá o gênero deles e irá para o plural:

O portão e o vitrô estavam abertos.

A lavadora e a geladeira são velhas.



b) se os substantivos (sujeitos) são de gêneros diferentes, o adjetivo para o masculino plural:

O portão e a porta da garagem estavam abertos.

A lavadora e o fogão são velhos.

Em (a) e (b), há também a possibilidade de concordância com o sujeito mais próximo, estando o verbo de ligação no singular e anteposto aos sujeitos:

Era velho o fogão e a lavadora.

Estava aberta a porta da garagem e o portão.



Regência



Regência é a relação de dependência entre os termos de uma oração. Nessa relação, há o termo regente, que rege outro termo, regido, que lhe completa o sentido. Exemplos:



a) Tivemos que assistir ao filme de pé.

                        regente  regido



b) João está apaixonado por Vera.

                     regente         regido



Observe que em (a) o termo regente é um verbo e em (b) o termo regente é um nome. Em (a) a relação que se estabelece entre o regente e o regido chama-se regência verbal e em (b) essa relação chama-se regência nominal. Como se vê, os termos regidos são exigidos, respectivamente, por um verbo e por um nome, para que a frase adquira sentido completo.



Regência verbal



A regência verbal, ligação do verbo com o seu complemento, pode se realizar de maneira direta, sem o auxílio de preposição, quando o complemento é um objeto direto, ou, então, de maneira indireta, com o emprego de preposição, quando o complemento é um objeto indireto. Exemplos:



a) Juliana vendeu a casa.



b) Pedro conversou com os grevistas.



Regência nominal



Os nomes (substantivos, adjetivos e advérbios), assim como os verbos, exigem determinadas preposições:



a) Carol tem medo de trovão.



b) Ela é carinhosa com as crianças.



c) César falou mal de todos.



Muitas vezes, a mudança da preposição altera a significação da frase:



a) Romeu tem confiança com Clarice. (= famialiaridade)



b) Romeu tem confiança em Clarice. (= crédito)



Às vezes, a mudança da preposição não provoca alteração semântica:



a) Ela já está acostumada ao frio do Canadá.



b) Ela já está acostumada com o frio do Canadá.



Colocação pronominal



Os pronomes oblíquos átonos - me, te, se, lhe, o, a, nos, vos, lhes, os, as - podem ser distribuídos na frase em três posições diferentes com relação ao verbo:




a) Não a vejo há muito tempo.



b) Dar-te-ei o presente quando chegarmos a Florianópolis..



c) Vejo-a com frequência no clube.



Essas três distribuições dos pronomes oblíquos átonos chamam-se, respectivamente, próclise, mesóclise e ênclise.



Em geral, coloca-se o pronome oblíquo, isto é, em ênclise:



a) Diga-lhe a verdade, por favor!



b) Aconteceu-me algo realmente engraçado.



Conforme a gramática normativa, não se começa jamais uma frase com pronome oblíquo. No entanto, em linguagem coloquial e, até mesmo, entre autores consagrados, muitas vezes, ocorre a próclise em início de oração ou frase:



a) Me parece que ela ficou doida.



b) Te telefono no domingo.



c) Me dá um cigarro.



Próclise



A próclise ocorre sempre:



a) com qualquer palavra de valor negativo (não, nunca, jamais, nada, ninguém etc.):

Não a encontro há muito tempo.

Ninguém me telefonou até agora.



b) com advérbios, sem que exista pausa:

Ontem me avisaram que Alexandre viajou.

Jamais se vendeu tanto carro como agora.



c) com pronomes indefinidos:

Tudo me lembrava aqueles anos felizes.

Ninguém se preocupou em fechar a porta.



d) com orações regidas por conjunções subordinativas:

Quando me levantei, ela já havia fugido.

Concordou comigo, embora a situação a afligisse muito.



e) com orações que se iniciam por interrogativos (pronomes ou advérbios):

Quem nos garante que o refém está vivo?

Por que me perseguem desse modo?



Entre muitas outras situações.



Mesóclise



A mesóclise ocorre com dois tempos verbais: o futuro do presente e o futuro do pretérito, desde que não haja palavra que possa atrair o pronome para a próclise. Exemplos:



a) Com certeza, dir-te-á logo que houve um engano atroz.



b) Contar-lhe-ei tudo a respeito do grave incidente em Moscou.



Ênclise



Emprega-se, normalmente, a ênclise:



a) com verbos no início do período:

Traga-me a conta, por favor.

Deram-lhe um verdadeiro presente de grego.



b) com verbos no imperativo afirmativo:

Paulo, ouça-me com atenção.

Receba-a com generosidade.



c) com verbos no gerúndio, quando não houver nenhuma palavra “atrativa”:

O velhinho chegou ao hospital queixando-se de dor no peito.

O marido gritava muito, culpando-a sempre pelo acidente.



Crase



Crase é a fusão (ou contração) de duas vogais idênticas numa só. Em linguagem escrita, a crase é representada pelo acento grave.

Ocorrência da crase



a) preposição a + artigos a, as:

Fui à feira ontem.

Paulo dedica-se às artes marciais.



b) preposição a + pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo:

Marian referiu-se àquele cavalheiro de terno cinza.

Depois nos dirigimos àquelas mulheres da associação.



c) na indicação de horas:

João se levanta às sete horas.

Devemos atrasar o relógio à zero hora.



d) em locuções adverbiais constituídas de substantivo feminino plural:

Pedrinho costuma ir ao cinema às escondidas.

Às vezes preferimos viajar de carro.



Em muitas outras situações.



Principais casos em que não ocorre a crase



a) diante de substantivo masculino:

Compramos a TV a prazo.

Ela leva tudo a ferro e fogo.



b) diante de verbo no infinitivo:

A pobre criança ficou a chorar o dia todo.

Quando os convidados começaram a chegar, tudo já estava pronto.



c) diante de nome de cidade:

Vou a Curitiba visitar uma amiga.

Eles chegaram a Londres ontem.



d) diante de pronome que não admite artigo (pessoal, de tratamento, demonstrativo, indefinido e relativo):

Ele se dirigiu a ela com rudeza.

Direi a Vossa Majestade quais são os nossos planos.



e) diante do artigo indefinido uma:

O policial dirigiu-se a uma senhora vestida de vermelho.

O garoto entregou o envelope a uma funcionária da recepção.



f) em expressões que apresentam substantivos repetidos:

Ela ficou cara a cara com o assassino.

Eles examinaram tudo de ponta a ponta.



g) diante de palavras no plural, precedidas apenas de preposição:

Nunca me junto a pessoas que falam demais.

Eles costumam ir a reuniões do Partido Verde.



h) diante de numerais cardinais:

Após as enchentes, o número de vítimas chega a trezentos.

Daqui a duas semanas estarei em férias.



i) diante de nomes célebres e nomes de santos:

O artigo reporta-se a Carlota Joaquina de maneira bastante desrespeitosa.

Ela fez uma promessa a Santa Cecília.



j) diante da palavra casa, quando esta não apresenta adjunto adnominal:

Estava frio. Fernando havia voltado a casa para apanhar um agasalho.

Antes de chegar a casa, o malandro limpou a mancha de batom do rosto.



k) diante da palavra Dona:

O mensageiro entregou a encomenda a Dona Sebastiana.

Foi só um susto. O macaco nada fez a Dona Maria Helena.



l) diante da palavra terra, como sinônimo de terra firme:

O capitão informou que estamos quase chegando a terra.

Depois de dois meses de mar aberto, regressamos finalmente a terra.



Ocorrência facultativa (opcional) da crase



a) antes de nome próprio feminino:

Entreguei o cheque à Paula.

Entreguei o cheque a Paula.



b) antes de pronome possessivo feminino:

Ela fez uma crítica séria à sua mãe.

Ela fez uma crítica séria a sua mãe.

c) depois da preposição até:

Vou caminhar até à praia.

Vou caminhar até a praia.



Documento redigido por:

Histologista, em 05 de fevereiro de 2020



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TÓPICO 02


Legendas:

Vermelho: exemplos incorretos | Verde: exemplos corretos |Laranja: substituições disponíveis
Erros Gramaticais:

AFIM: é empregado para indicar que uma coisa ou pessoa tem afinidade com outra. Na maior parte das vezes, o adjetivo aparece no plural.
Os dois tinham ideias AFINS (parecidas).

A FIM: As locuções a fim de e a fim de que exprimem ideia de finalidade e podem ser substituídas por para; para que; ‘’com a intenção de’’ e “com vontade de’’.
Fez de tudo A FIM DE (para) nos convencer da sua inocência.
Os pais economizaram durante anos A FIM DE QUE (para que) o filho estudasse no exterior.
Não estava A FIM DE conhecer pessoas naquele dia.
Não tinha vontade de conhecer, não tinha intenção de conhecer.

NADA HAVER: O verbo haver está frequentemente associado a existir. Há também a expressão “não ter nada a haver”, que significa não ter nada a receber, nada a reaver, referindo-se ao ato de não ter algo a ser recebido.
Já não tenho NADA A HAVER de meus clientes (receber).

NADA A VER:  É a forma correta da escrita e é a forma negativa da expressão ter a ver.

SENÃO: Tem vários significados, como: de outra forma; mais do que; do contrário; a não ser, aliás.
Devemos estudar, SENÃO (do contrário) não iremos passar.

SE NÃO: Perceba que é possível encaixar um pronome reto (sujeito) entre o se e o não. Faça o mesmo quando tiver dúvida.
Se (ele) não estudar, não irá tirar boas notas.

O QUE: pronome interrogativo.
O QUE estava fazendo lá na escola?

O QUÊ: Atua também como um pronome interrogativo, sendo utilizado, contudo, apenas no final das frases, seguido do ponto de interrogação.
Isso significa O QUÊ?
Houve O QUÊ?

AONDE/ONDE: A preposição a de aonde indica que essa palavra deve ser usada somente quando estiver relacionada a verbos que pedem tal preposição e a orações que sugerem movimento. Para ter certeza de que empregou corretamente, substitua aonde por para onde. Se não for possível fazer a troca, opte por onde.
AONDE você vai? (Pois quem vai sempre irá a algum lugar).
AONDE ele pode me levar? (Já que quem leva tem de levar alguém ou algo a um lugar).
PARA ONDE você vai?

ENCIMA: Essa palavra vem do verbo ‘’encimar’’. Significa: alçar, elevar e arrematar.
O boné ENCIMA a cabeça do rapaz.
O professor foi encimado presidente do grupo docente.

EM CIMA: transmite a ideia de que algo está em um lugar mais alto do que outro, ou seja,
numa posição mais elevada.  
O pote estava EM CIMA da geladeira.

EMBAIXO: transmitir uma ideia de posição de inferioridade: abaixo, debaixo, inferiormente. Sinônimo de baixo, debaixo, sob, por baixo e antônimo de em cima, acima e sobre. É comum esse termo vir acompanhado de uma preposição, por exemplo: embaixo de.
A caixa estava EMBAIXO da cama.
Eu deixei a bolsa EMBAIXO da escada.
Os livros estão EMBAIXO da escrivaninha.

EM BAIXO: é usada apenas quando a palavra baixo assume a função de adjetivo na sentença, nesse caso,
ele qualifica um substantivo.
Aquela é a maior escultura do mundo EM BAIXO relevo.
Ele pediu para falarmos EM BAIXO tom de voz.
Nesse trecho é melhor dirigir EM BAIXA velocidade.

EMINENTE: Adjetivo que significa alto, grande, elevado, pessoa importante, saliente, notável.
A montanha EMINENTE surgem na paisagem.

IMINENTE: Indica algo que está prestes a acontecer.
Devido à sua doença, sua morte é IMINENTE.

TEM: singular.
Mariana TEM cinco anos.
Ela TEM uma casa na praia.

TÊM: plural.
Maria e Luiz TÊM cinco filhos.
Elas TÊM uma casa na praia.

HOUVERAM/HOUVE: Haver no sentido de existir nunca é usado no plural!
HOUVERAM boatos de que eu estava na pior.
Houve boatos de que eu estava na pior.

VEM/VEEM: Observe as conjugações no presente do verbo ver: ele vê, eles veem.
Ele VÊ a namorada todo dia.
Eles se VEEM com bastante frequência.

Não confunda com o verbo vir, que no presente é conjugado assim: ele vem, eles vêm.
Ele sempre VEM aqui.
Eles raramente VÊM ao Rio de Janeiro.


AGENTE: É um substantivo comum e se refere à profissão de alguém.
Concurso oferece vagas para AGENTE da polícia federal.

A GENTE: é uma locução que equivale à palavra nós.
A GENTE vai almoçar no restaurante da esquina hoje.

VIR/VIER: No caso do verbo vir, temos as seguintes formas no futuro do subjuntivo: quando/se eu vier, ele vier, nós viermos, eles vierem.
Se ela não VIR amanhã, não precisa vir mais.
Se ela não VIER amanhã, não precisa vir mais.

Não confundir com o verbo ver.
Se ele me VIR aqui, vai ficar com muita raiva.

ESTA: é um pronome demonstrativo feminino e é usado para indicar algo no espaço, posicionando um objeto em relação a alguém. Usado para objetivos que estão próximos de quem fala, caso contrário, deve-se usar outros pronomes demonstrativos femininos, como ESSA ou AQUELA. O mesmo vale para ISTO e ISSO, ESTE e ESSE e etc.
ESTA roupa ficou ótima em você.

ESTÁ: é a flexão do verbo ‘’estar’’ na 3º pessoa do singular do presente do indicativo (ela está…) ou na 2º pessoa do imperativo afirmativo (está tu).
Ele esta triste hoje.
Ele está triste hoje.
Dicas para vocabulário:

Sério = Solene.
Irritado = Furioso.
Brilhante = Deslumbrante.
Absurdo = Surreal.
Próprio = Peculiar.
Orgulho = Insolente.
Balbúrdia = baderna, bagunça, confusão

Cartilha elaborada por: Andredecovipp
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